O Flamengo saiu na frente e parecia controlar o duelo contra o Central Córdoba, mas permitiu o empate na reta final e complicou sua situação no grupo. Em mais uma atuação com oscilação de ritmo, o time brasileiro sofreu no fim e somou apenas um ponto.
Com o resultado, o Rubro-Negro permanece fora da zona de classificação e aumenta a pressão para os jogos restantes. A equipe segue dependendo de seus próprios resultados para avançar às oitavas de final.
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Flamengo começa melhor, mas perde força
O início da partida em solo argentino foi promissor para o Flamengo, que não demorou a encontrar um caminho para o gol. Logo aos sete minutos, a troca de passes entre De La Cruz, Gerson e Arrascaeta desmontou a marcação adversária, rendendo a vantagem no placar. A movimentação ofensiva e a intensidade nos primeiros minutos deixaram a impressão de domínio rubro-negro.
Com o gol, o time brasileiro cresceu em campo, controlando a posse de bola e explorando os espaços deixados pelo Central Córdoba. Arrascaeta voltou a ter grande chance ainda no primeiro tempo, quando ficou cara a cara com o goleiro Aguerre, mas desperdiçou. O Flamengo demonstrava capacidade de ampliar, porém a falta de capricho em lances decisivos manteve o rival vivo na partida.
Apesar do desempenho ofensivo, o Rubro-Negro passou a perder intensidade com o passar dos minutos. A equipe argentina aumentou a pressão na marcação e equilibrou as ações antes do intervalo. Na reta final da primeira etapa, Abascia quase empatou, exigindo defesa importante de Rossi, que evitou o pior naquele momento.
Antes do apito, as falhas de recomposição defensiva passaram a preocupar. Mesmo com o placar favorável, a equipe carioca encontrava dificuldades para manter o controle das ações e sofreu nos minutos finais do primeiro tempo.
Adversário cresce e castiga desatenção
Na volta do intervalo, o Central Córdoba ampliou o domínio físico e passou a ocupar com mais frequência o campo ofensivo. Apesar disso, o Flamengo ainda conseguiu criar chances pontuais com Juninho, que entrou para dar fôlego ao ataque. Em duas oportunidades, o atacante teve a bola para matar o jogo, mas falhou na finalização.
O excesso de cautela e as falhas de definição do lado flamenguista deram fôlego ao time argentino, que se aproveitou das sobras para ganhar terreno. O Central administrava melhor as transições e passou a ameaçar mais frequentemente, sobretudo pelo lado esquerdo, onde Angulo se destacou com seus cruzamentos.
Foi justamente a partir de uma jogada pela esquerda que saiu o gol de empate. Aos 36 minutos da etapa final, Angulo cruzou com precisão e Verón apareceu entre os zagueiros para cabecear no contrapé de Rossi. O erro sistêmico da defesa carioca culminou na igualdade.
Após sofrer o empate, o Flamengo voltou a tentar o controle da posse e esteve perto de retomar a vantagem, mas as tentativas não surtiram efeito. O emocional pesou e o jogo ficou truncado, com o time visitante apostando em cruzamentos e tentativas de fora da área.
Situação do Flamengo no grupo
O empate em Santiago del Estero deixou o Flamengo com cinco pontos, em uma posição delicada na tabela. A equipe carioca está três pontos atrás do Central Córdoba e da LDU, rivais diretos na briga pela classificação às oitavas de final.
Apesar do revés estratégico, o time de Tite ainda depende apenas de si para avançar. Com dois jogos restantes, terá de buscar duas vitórias, especialmente no confronto direto com a LDU, que pode definir o futuro do clube na competição.
O Rubro-Negro terá que superar os próprios erros e mostrar mais equilíbrio no desempenho dentro e fora de casa para evitar uma eliminação precoce. A atuação na Argentina ligou o sinal de alerta e expôs as dificuldades defensivas e a oscilação do sistema ofensivo nas decisões.
Pontos críticos destacados:
- Desatenção defensiva nos minutos finais
- Queda de ritmo após vantagem no placar
- Baixo aproveitamento nas finalizações
- Domínio físico do adversário na segunda etapa
Próximos desafios com clima decisivo
A reta final da fase de grupos promete tensão para o Flamengo. O time carioca enfrentará adversários diretos pela vaga entre os classificados e não pode repetir os erros apresentados contra o Central Córdoba. O mínimo de vacilo agora pode custar muito caro.
Nos bastidores, as críticas à falta de regularidade no desempenho aumentam, enquanto o elenco tenta se blindar para as partidas decisivas. A pressão da torcida e a exigência por melhor rendimento colocam o trabalho técnico e o elenco em constante avaliação.
Resta ao Flamengo encontrar soluções rápidas para corrigir os problemas apresentados nos últimos compromissos e reencontrar a consistência. O tempo é curto, mas os recursos técnicos existem. O desafio está em colocá-los em prática com eficiência.
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