Mesmo já eliminado da Sul-Americana, o Cruzeiro entrou em campo com um propósito claro: reagir e terminar sua campanha com dignidade. Atuando com time alternativo, a Raposa conquistou uma virada por 2 a 1 contra o Palestino, diante de sua torcida.
Com gols de Bolasie e Gabigol, o segundo já nos minutos finais, o time mineiro encerrou sua participação escapando da lanterna do grupo e deixando uma boa impressão. Aos chilenos, apesar do revés, restou a vaga garantida como segundo colocado.
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Palestino larga na frente e pressiona no início
A estratégia de rodar o elenco deixou o Cruzeiro com uma formação diferente, mas a equipe teve um início promissor. Logo aos três minutos, Kauã Prates cabeceou com perigo após escanteio curto, animando as arquibancadas. Contudo, a resposta veio de forma precisa e imediata. Aos seis, Carrasco tabelou com Abrigo, que cruzou na medida para Martínez vencer pelo alto e colocar os chilenos em vantagem.
Apesar do golpe, o time celeste manteve a pressão, com chances de Kenji e Gabi, além do bom trabalho coletivo de Christian e Kauã Prates, que empurraram o rival para o campo defensivo. O goleiro Sebastián Pérez foi figura chave do primeiro tempo, com defesas seguras que mantiveram o placar inalterado até o intervalo.
Mesmo sem pretensões no torneio, a postura do Cruzeiro foi ofensiva, valorizando a posse de bola e trabalhando com intensidade pelos lados. O meio-campo mostrou boa movimentação, e, ainda que sem brilho, o time mineiro demonstrou bom volume de jogo.
Bolasie muda o jogo e Gabigol decide no fim
A volta do intervalo apresentou um Cruzeiro menos acelerado, mas não disposto a sair sem ao menos igualar o placar. A entrada de Bolasie aos 23 minutos da etapa final surtiu efeito imediato. O atacante, conhecedor do jogo aéreo, aproveitou o cruzamento de William para subir entre os zagueiros e empatar a partida com um belo cabeceio.
Com o jogo equilibrado e a classificação do grupo já definida, o Palestino passou a administrar a partida, enquanto o Cruzeiro mostrou mais ímpeto pelo resultado. Gabigol, que vinha de atuações discretas, apareceu de forma decisiva aos 41 minutos. Ele recebeu de Dinenno, arriscou de fora da área e contou com um desvio na zaga para garantir a virada: 2 a 1.
O resultado tirou o Cruzeiro da lanterna e selou uma despedida digna da Sul-Americana. Mesmo com uma campanha abaixo das expectativas, o triunfo serviu como alento e incentivo aos jogadores reserva, que demonstraram disposição e entrega até o fim.
Situação do grupo e encerramento da participação
Com a vitória, o Cruzeiro encerrou sua participação com 4 pontos, ultrapassando o lanterna e garantindo o terceiro lugar do grupo. Já o Palestino, mesmo com a derrota, assegurou a segunda colocação e vai avançar à próxima fase, ainda que sem chances de alcançar o líder Mushuc Runa.
A atuação do time chileno foi protocolar, limitada após o gol inicial. Faltou agressividade para buscar mais, e o domínio passou a ser do adversário à medida que o segundo tempo avançava. Do lado brasileiro, apesar da desclassificação precoce, ficou claro que a base tem peças competitivas que podem ser aproveitadas no restante da temporada.
Mesmo com o resultado positivo, a eliminação precoce exige avaliação interna. O desempenho na Sul-Americana abaixo do esperado coloca pressão para melhores resultados nas demais competições do ano.
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