O Vasco protagonizou um resultado histórico negativo na noite desta quarta-feira. A equipe cruzmaltina foi derrotada por 4 a 1 pelo Puerto Cabello, da Venezuela, em partida válida pela Copa Sul-Americana.
Esse revés representou a pior goleada já sofrida por um clube brasileiro diante de um time venezuelano em compromissos oficiais organizados pela Conmebol, agravando ainda mais o momento do clube carioca.
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Recorde negativo para o futebol brasileiro
O tropeço do Vasco contra o Puerto Cabello superou todas as outras derrotas de clubes brasileiros contra venezuelanos em competições continentais. Até então, o pior resultado havia sido a derrota do Internacional para a Portuguesa, por 3 a 0, em 1977, pela Taça Libertadores. O placar de 4 a 1, sofrido pelo time carioca fora de casa, estabeleceu um novo marco negativo.
Além disso, o revés ganha destaque também por conta do adversário: o Puerto Cabello tem menos de 20 jogos disputados em torneios internacionais e ainda assim se impôs diante de um tradicional time brasileiro. O fato evidencia o péssimo desempenho do Vasco, que mostrou fragilidade diante de um oponente com menor histórico em cenário continental.
Históricos de confrontos entre brasileiros e venezuelanos
Contando com o resultado desta quarta-feira, os times brasileiros acumulam um total de 11 derrotas para clubes venezuelanos em competições da Conmebol. O Internacional é o clube brasileiro que mais foi derrotado por times da Venezuela, somando quatro reveses ao longo da história.
Outras equipes que também já perderam para venezuelanos são:
- Bahia
- Fluminense
- Fortaleza
- Grêmio
- Náutico
- Santo André
Do outro lado, o Deportivo Táchiraé o clube venezuelano que mais venceu times do Brasil, com três triunfos, consolidando-se como o adversário mais indigesto entre os representantes daquele país.
Situação do Vasco na Sul-Americana
Apesar da goleada sofrida, o Vasco ainda ocupa a segunda colocação no Grupo G da Copa Sul-Americana. A equipe soma cinco pontos, um a mais que os próprios venezuelanos do Puerto Cabello e também o Melgar. O líder da chave é o Lanús, com oito pontos.
O equilíbrio no grupo mostra que a classificação ainda está em aberto, mas o alerta está aceso para o Vasco. O time precisa reagir imediatamente se quiser seguir vivo na competição. A defesa, em especial, será motivo de atenção após os quatro gols sofridos contra uma equipe com pouca experiência internacional.
Se continuar oscilando e colecionando desempenhos fracos longe de casa, o clube carioca corre risco de ver a vaga para a próxima fase escapar, mesmo diante de um grupo teoricamente acessível aos olhos do torcedor brasileiro.
Reflexos e pressão interna
A derrota para o Puerto Cabello amplia a pressão sobre o time e a comissão técnica vascaína. O resultado expõe falhas táticas, falta de consistência defensiva e um desempenho irregular nos jogos internacionais. Além disso, coloca em xeque o planejamento do clube para a temporada, que voltou ao cenário continental nesta edição.
Um revés nessa dimensão costuma deixar cicatrizes. A diretoria terá o desafio de preservar o ambiente interno e evitar uma crise maior. Com a sequência da fase de grupos se aproximando do fim, o Vasco não pode mais se dar ao luxo de desperdiçar pontos, principalmente diante de adversários considerados tecnicamente mais fracos.
Diante do retrospecto, a torcida aguarda uma resposta contundente em campo. O momento é de aprendizado e correção de rumos para evitar que a goleada vire sinônimo de eliminação precoce.
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