O Atlético de Madrid segue sem grandes objetivos na reta final da La Liga.
Diante do Alavés, fora de casa, a equipe de Diego Simeone teve mais posse, mas produziu pouco e amargou um empate sem gols.
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Domínio ineficaz do Atlético
Mesmo com escalação titular e o tradicional controle da posse que marca o estilo de Diego Simeone, o Atlético de Madrid não soube transformar volume de jogo em chances reais. Durante os primeiros 45 minutos, o time manteve 70% da posse de bola, porém não acertou sequer um chute no gol adversário. O domínio territorial não passou de uma exibição estéril de toques laterais e avanços contidos, sem real contundência no terço final do campo.
Apesar do ritmo lento, o Atlético teve intenções de se manter competitivo, mirando a preparação para compromissos futuros como o Super Mundial. No entanto, essa estratégia pouco contribuiu para o jogo em Vitoria. Faltou agressividade ofensiva, e o setor criativo foi inoperante mesmo com nomes experientes em campo.
Alavés resiste e se aproxima da permanência
Do outro lado, o Alavés adotou uma postura mais reativa, focando na consistência defensiva. Com apenas uma finalização durante toda a primeira etapa, o mandante teve papel discreto ofensivamente. Ainda assim, o ponto somado teve valor simbólico, pois a equipe chegou aos 35 pontos e abriu pequena distância da zona de rebaixamento.
A segunda etapa mostrou um leve crescimento de ambos os lados. O Atlético aumentou o número de finalizações — embora sem muita qualidade — e o Alavés aproveitou os espaços deixados para tentar contragolpes. Nenhum dos dois, porém, conseguiu criar situações claras o suficiente para alterar o placar.
Vice-liderança mais distante para os Colchoneros
Com o placar zerado, o Atlético de Madrid estagnou nos 67 pontos, mantendo-se na terceira colocação da tabela. O resultado abre margem para o Real Madrid consolidar sua posição na vice-liderança e deixa os Colchoneros em uma posição quase definida até o encerramento do campeonato.
Além disso, a atuação morna reforça a sensação de fim de ciclo na temporada doméstica. Com poucas ambições restantes na La Liga, o foco da equipe — ao que tudo indica — já se desloca para desafios como o novo formato do Super Mundial de Clubes, onde espera chegar com força máxima.
Desempenho abaixo em momento decisivo
A ausência de intensidade, aliada à dificuldade em quebrar defesas mais organizadas como a do Alavés, expôs deficiências recorrentes do Atlético nesta fase final da temporada. Mesmo com elenco qualificado, a produção ofensiva segue dependente de lampejos individuais ou bolas paradas, o que novamente não funcionou.
Esse padrão de desempenho mediano virou rotina nas últimas rodadas e comprometeu qualquer chance real de briga pelo segundo lugar. A falta de profundidade, a previsibilidade do meio-campo e a pouca efetividade na área adversária culminaram no que se viu em campo: um empate sem emoção e sem consequência prática.
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