Após 12 temporadas de altos e baixos com o clube francês, Marquinhos enfim comemorou sua primeira taça da Liga dos Campeões com o Paris Saint-Germain. O título histórico não apenas coroou o trabalho coletivo, mas também evidenciou a mudança de ambiente que o jogador agora espera encontrar na seleção brasileira.
O zagueiro chegou animado à concentração da equipe em São Paulo, manifestando confiança diante da nova fase conduzida por Carlo Ancelotti. Mesmo com pouco tempo sob o comando do técnico, o defensor demonstrou entusiasmo com a nova filosofia.
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Renovação sob nova liderança
Durante entrevista coletiva concedida no CT Joaquim Grava, em preparação para o confronto contra o Equador, Marquinhos fez uma comparação entre o atual momento da seleção brasileira e o que viveu recentemente no PSG. De acordo com ele, as transformações rápidas vistas no clube francês podem servir de exemplo para a Canarinho.
O jogador destacou que as conquistas não são fruto apenas de talento individual, mas principalmente de organização coletiva e entendimento entre os atletas. No PSG, o elenco se ajustou rapidamente à nova proposta tática do técnico Luis Enrique, o que resultou em um desempenho consistente e, por fim, a conquista inédita da Champions League.
Ao mesmo tempo, Marquinhos avalia que o grupo da seleção possui a disposição necessária para entrar em sintonia com Ancelotti. O italiano, segundo o zagueiro, já demonstrou clareza em suas ideias e domínio sobre o elenco, características fundamentais para a construção de um time competitivo em curto prazo.
Clima positivo e espírito coletivo
O defensor ressaltou o papel da energia e da união dentro do elenco como peças-chave para transformar o ambiente. Para ele, quando o grupo está coeso e atuando em sintonia, o rendimento individual acaba se potencializando de forma natural.
Marquinhos enfatizou ainda que os jogadores da seleção estão completamente comprometidos com o coletivo, assim como ocorreu com seus companheiros na campanha vitoriosa do PSG. Mesmo diante das críticas pelos recentes resultados da seleção, o zagueiro fez questão de exaltar a entrega dos atletas em busca de evolução.
Ao citar a situação de Kylian Mbappé, que optou por deixar o PSG, ele relembrou as palavras de Luis Enrique, que adaptou o elenco à ausência do craque e confiou no grupo que permaneceu. A analogia serve de pano de fundo para o desafio de Ancelotti, que precisará formar uma equipe sólida com o material humano disponível.
Comprometimento em campo como fator decisivo
Apesar do tom otimista, o capitão do PSG deixou claro que o sucesso da nova fase da seleção dependerá do que for apresentado dentro das quatro linhas. Para Marquinhos, a expectativa renovada pela chegada de Carlo Ancelotti precisa se refletir em resultados práticos, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo.
Segundo o zagueiro, a pressão por vitórias é natural e acompanha o desempenho em campo: à medida que os resultados aparecem, o ambiente melhora, a confiança se fortalece e o apoio da torcida se intensifica. A missão do grupo, por ora, é corresponder à altura da esperança gerada pela nova comissão técnica.
A responsabilidade, conforme sua análise, cabe principalmente aos jogadores. Ter um técnico experiente e com histórico vencedor como Ancelotti é um diferencial, mas a resposta definitiva virá da atuação coletiva, da entrega tática e da sintonia entre elenco e ideia de jogo.
Marquinhos figura como peça-chave no novo ciclo
Marquinhos treinou entre os titulares no primeiro esboço de time idealizado por Carlo Ancelotti. A equipe fez seu último treinamento no CT Joaquim Grava antes de viajar para Guayaquil, onde enfrentará o Equador na próxima quinta-feira, às 20h, em amistoso preparatório para a Copa.
Considerando seu papel como capitão parisiense e sua liderança consolidada na seleção, o zagueiro deve assumir papel de protagonismo neste novo ciclo. Com a experiência de quem enfrentou desafios intensos tanto em clubes quanto com a camisa verde e amarela, ele surge como elo importante entre o comando técnico e o espaço diário de treinos e jogos.
A busca por reconstrução passa não apenas pela tática de Ancelotti, mas pelo exemplo de figuras que conhecem o peso do ciclo mundialista. Marquinhos, que vive um momento de estabilidade e realização no PSG, chega à seleção como um símbolo de que mudanças são possíveis — basta que haja alinhamento entre projeto, foco e comprometimento.
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