A Roma acertou a chegada de Evan Ferguson por empréstimo junto ao Brighton, com opção de compra fixada em 40 milhões de euros. O jovem atacante irlandês teve dificuldades na Premier League e agora busca um recomeço na capital italiana.
Apesar do talento reconhecido, Ferguson marcou apenas um gol em 23 jogos na temporada 2024/25, somando passagens por Brighton e West Ham. Ainda assim, a Roma aposta no seu potencial.
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Jovem aposta para o ataque romanista
Com apenas 20 anos, Evan Ferguson é considerado uma das promessas do futebol irlandês. Revelado pelo Brighton, o atacante ganhou notoriedade nas temporadas 2022/23 e 2023/24 ao marcar 16 gols somados e fornecer quatro assistências, desempenho que despertou a atenção de grandes clubes europeus.
Entretanto, a última temporada foi marcada por altos e baixos. Ferguson enfrentou problemas físicos que o afastaram dos gramados em momentos importantes, o que comprometeu seu rendimento. Entre Brighton e West Ham, clubes em que atuou por empréstimo, balançou as redes apenas uma vez em 23 partidas disputadas.
A Roma, por sua vez, vê na chegada do reforço uma oportunidade de recuperar um talento promissor. O clube italiano aposta na adaptação do jogador à Serie A, onde o estilo de jogo e a cobrança tática diferem da Premier League. Seu bom posicionamento, presença na área e movimentação podem fazer a diferença na rotação ofensiva da equipe.
Além disso, o valor da opção de compra, avaliada em 40 milhões de euros, representa um investimento considerável, sinalizando a confiança do clube em seu desenvolvimento. Caso o jogador atinja o desempenho esperado, a Roma poderá transformá-lo em um nome fixo na equipe nos próximos anos.
Passagem discreta na Premier League
A expectativa em torno de Ferguson era alta após seu início promissor pelo Brighton. Na temporada 2022/23, ele despontou como uma surpresa agradável aos torcedores, superando as marcas de muitos jogadores mais experientes e sendo apontado como o futuro do ataque irlandês.
Porém, a temporada 2024/25 contou uma história diferente. Entre lesões musculares e dificuldade de adaptação às exigências técnicas dos treinadores, o atacante teve poucas oportunidades de sequência. No Brighton, iniciou a temporada atuando fora da posição de origem, o que atrapalhou ainda mais seu rendimento.
A mudança para o West Ham durante a janela de inverno visava revitalizar sua campanha, mas o cenário não se alterou de forma significativa. As esperanças de um salto de consistência não se concretizaram, e Ferguson encerrou a passagem por solo britânico com números aquém do esperado.
Sua chegada à Roma representa, portanto, não apenas um desafio esportivo, mas também uma chance de reconstrução emocional e técnica. A mudança de ambiente pode ser fundamental para que o jovem reencontre o caminho dos gols.
Roma mantém estratégia de negócios promissora
A contratação de Evan Ferguson segue a linha adotada pela diretoria romanista de investir em talentos jovens que vivem momentos de incerteza, mas demonstraram potencial em contextos anteriores. Esse modelo tem como objetivo reduzir riscos altos em permanências definitivas e trabalhar possíveis estrelas do futebol europeu.
Recentemente, a Roma realizou negociações semelhantes, apostando em jogadores que perderam espaço em seus clubes de origem. O caso mais notório foi o de Paulo Dybala, que chegou ao clube em busca de reencontro com a boa forma e fez temporada sólida após superar problemas físicos.
Nesse contexto, a chegada de Ferguson surge como mais uma jogada estratégica. Com um ataque que carece de renovação e profundidade, a equipe vê no jovem irlandês uma peça de reposição com margem de crescimento. Seu estilo pode oferecer alternativas a Lukaku ou até ser moldado para formar dupla com o atacante belga.
Ainda que os resultados dependam de fatores como adaptação e condicionamento físico, a aposta tem lógica. Para Ferguson, a saída do futebol inglês e a transição para uma liga menos intensa fisicamente podem representar o ambiente ideal para aprimorar sua técnica e retomar a confiança perdida.
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