O Paris Saint-Germain garantiu mais uma noite histórica em sua trajetória europeia. Com consistência defensiva e brilho individual, o time francês superou novamente o Arsenal e carimbou o passaporte rumo à sua segunda final da Liga dos Campeões.
Mesmo sem o elenco estrelado de outras temporadas, a força coletiva e a atuação decisiva de Donnarumma foram determinantes para a vitória por 2 a 1 no Parc des Princes.
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PSG encaixa estratégia e neutraliza força do Arsenal
A proposta do Arsenal foi clara desde o apito inicial: buscar o gol a qualquer custo. Com desvantagem no placar agregado, o time inglês pressionou intensamente nos minutos iniciais. Entretanto, a barreira intransponível chamada Gianluigi Donnarumma manteve o Paris vivo e imune às investidas.
O goleiro italiano protagonizou defesas impressionantes. Logo no começo, defendeu finalização à queima-roupa de Gabriel Martinelli e, pouco depois, saltou no limite de sua elasticidade para interceptar um chute traiçoeiro de Odegaard, disparado sem visão clara de batida.
Mesmo acuado, o PSG teve paciência para explorar seu modelo reativo. Diante da insistência do Arsenal, bastou o primeiro contra-ataque encaixado para o cenário mudar. Após jogada articulada entre Doué e Kvaratskhelia, o georgiano acertou a trave. Na sequência, Fabián Ruiz pegou de primeira na sobra e abriu o placar com um chute forte da entrada da área.
O gol abalou emocionalmente o Arsenal, enquanto o PSG cresceu em confiança. A equipe francesa continuou apostando nas transições rápidas e quase chegou ao segundo com Barcola, que exigiu boa intervenção de Raya.
Segundo tempo de controle e classificação confirmada
Com vantagem no agregado ampliada para dois gols, o PSG tentou administrar melhor a posse na etapa complementar. Enquanto o Arsenal tentava desesperadamente manter o ritmo ofensivo, os franceses seguiram apostando nos erros adversários, sempre prontos para golpear com velocidade.
Aos 12 minutos, Hakimi mandou uma bomba cruzada da esquerda que desviou no braço de Lewis-Kelly. Após revisão no VAR, o árbitro assinalou pênalti. Vitinha foi para a cobrança, porém errou a força e permitiu que Raya salvasse o Arsenal da eliminação precoce.
O erro, no entanto, não desorganizou o PSG. Menos de dois minutos depois, Hakimi pressionou na marcação, interceptou um passe dentro da área e finalizou com frieza para vencer Raya e marcar o segundo dos donos da casa, consolidando a vantagem.
Ainda que em desvantagem, o Arsenal encontrou forças para reagir. Saka, de forma oportunista, superou Donnarumma em rara falha defensiva parisiense e devolveu alguma esperança aos ingleses.
PSG segura vantagem e retorna à final europeia
Mesmo com o gol sofrido, o PSG manteve o controle geral da partida. Apesar de sofrer em certos momentos com investidas de Saka e Martinelli pelos flancos, a defesa mostrou organização e vigor físico para proteger a vantagem até o fim.
Nos minutos finais, os Gunners ainda tiveram uma última oportunidade com Saka, que desperdiçou a chance de ouro ao finalizar em cima de Donnarumma, ampliando ainda mais a estatística de defesas salvadoras do goleiro francês na noite.
Com o apito final, a festa tomou conta das arquibancadas do Parc des Princes. Após cinco anos, o PSG está de volta à final da Liga dos Campeões e agora se prepara para encarar a tradicional Internazionale, que eliminou o Barcelona, no dia 31 de maio, na Allianz Arena, em Munique.
Destaques da partida
- Donnarumma:atuação monstruosa com defesas cruciais no 1º tempo.
- Fabián Ruiz:abriu o caminho da vitória com um golaço de fora da área.
- Hakimi:roubada de bola e gol decisivo, além de sofrer o pênalti desperdiçado.
- Saka:autor do gol de honra do Arsenal, melhor em campo pelos ingleses.
O Paris Saint-Germain chega à segunda decisão de sua história com valores coletivos consolidados, superando ausências importantes como Dembélé, e mostra que pode sonhar com o título inédito da principal competição europeia.
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