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Corinthians enfrenta risco de transfer ban iminente

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Corinthians enfrenta risco de transfer ban iminente — Corinthians corre contra o tempo para evitar transfer ban devido a dívida de US$ 6,145 milhões pela compra de Félix Torres.

A busca do Corinthians por reforços pode esbarrar em um obstáculo significativo. Mesmo com os esforços da diretoria e os pedidos do técnico Dorival Júnior, o clube corre o risco de ser impedido de registrar novos atletas.

A possível punição, conhecida como transfer ban, está relacionada a uma dívida pela compra do zagueiro Félix Torres. O caso ganhou um novo desdobramento após a negativa de recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

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Condenação no caso Félix Torres

Em janeiro de 2024, o Corinthians adquiriu o zagueiro equatoriano Félix Torres junto ao Santos Laguna, do México, por US$ 6,5 milhões. No entanto, o clube brasileiro cumpriu apenas a parcela de entrada, no valor de US$ 2 milhões, e deixou de pagar as cinco parcelas restantes do negócio.

Diante da inadimplência, o clube mexicano acionou a FIFA, que condenou o Corinthians a quitar a dívida. A diretoria alvinegra entrou com recurso no CAS, última instância esportiva internacional, mas teve o pedido rejeitado, mantendo a punição.

Com isso, o clube paulista tem até o fim do dia 11 de agosto para quitar o débito, agora recalculado em US$ 6,145 milhões (aproximadamente R$ 33,8 milhões), incluindo:

  • Parcelas restantes do contrato;
  • Multas contratuais;
  • Juros por inadimplemento;
  • Honorários advocatícios.

Se o valor não for pago dentro do prazo, o Corinthians sofrerá o transfer ban, impedindo o registro de reforços nas próximas janelas de transferência.

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Impactos no planejamento do elenco

Enquanto a ameaça de punição paira sobre o clube, o técnico Dorival Júnior tem solicitado reforços à diretoria para corrigir carências no elenco. A situação se tornou mais preocupante com a possibilidade real de precisar atuar com o grupo atual até que a dívida seja quitada.

Na tentativa de solucionar o problema financeiro, o clube negocia um adiantamento com a Liga Forte União, entidade que organiza parte dos direitos comerciais do futebol brasileiro. O objetivo é receber recursos antes do prazo final imposto pelo CAS, o que permitiria saldar a dívida e manter os planos de reformulação do elenco.

Enquanto isso, o dirigente Fabinho Soldado revelou que uma reunião emergencial foi feita de madrugada para avaliar a situação e buscar soluções. Os esforços se intensificam nos bastidores para evitar que a punição se concretize e atrapalhe a sequência da temporada.

Restrição iminente e repercussões

O transfer ban já é uma preocupação imediata dentro do Parque São Jorge. Mesmo com a janela ainda aberta, a possível proibição pode inviabilizar contratações já engatilhadas ou em fase avançada. Com isso, o clube vive um dilema entre buscar reforços e não ter o direito de utilizá-los oficialmente.

Além disso, o caso reacende discussões sobre a gestão financeira do Corinthians. Ao assumir uma compra milionária sem garantir os pagamentos, a diretoria agora precisa agir para não comprometer os objetivos esportivos na temporada.

A eventual punição não só frustraria os anseios do torcedor como também impactaria diretamente a competitividade da equipe nos campeonatos, especialmente em mata-matas e no segundo turno do Brasileirão, onde elenco robusto pode fazer a diferença.

Tentativas de solução e cenário futuro

Com pouco mais de uma semana até o prazo final, o Corinthians corre contra o tempo. A diretoria se movimenta para garantir os recursos com apoio de grupos econômicos e com a Liga Forte União, estratégia que pode definir o futuro próximo da equipe.

Se conseguir os valores exigidos, o clube poderá quitar a dívida e manter os planos de reforço ativos. Caso contrário, será obrigado a replanejar a temporada com o elenco atual ou agir apenas a partir de janeiro de 2025, quando abrirá nova janela — desde que as pendências sejam resolvidas até lá.

Até o momento, o caso de Félix Torres se transforma em um alerta sobre os riscos de gestão financeira agressiva sem sustentação orçamentária. O Corinthians, pressionado dentro e fora de campo, tem pouco tempo para evitar uma penalização que pode comprometer ainda mais sua temporada.

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