A Internazionale protagonizou uma campanha impressionante na atual edição da Liga dos Campeões. Com consistência defensiva e grande eficiência, o clube italiano esteve atrás do placar por apenas 16 minutos em toda a jornada até a final.
Esse dado ressalta o grau de controle que o time de Simone Inzaghi conseguiu impor em seus adversários, alcançando a decisão após eliminar nomes de peso, como o Barcelona, nas semifinais.
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Campanha sólida do início ao fim
Ao longo dos 14 jogos disputados até agora na Liga dos Campeões, a Inter de Milão acumulou cerca de 1.300 minutos em campo. Durante todo esse tempo, a equipe só esteve em desvantagem no placar por um total de 16 minutos — um feito raríssimo em uma competição de tamanho nível técnico e intensidade.
Esse desempenho não apenas reforça o equilíbrio tático do time italiano, mas também destaca o controle emocional e a capacidade de reação dos jogadores em momentos decisivos. A Inter venceu ou empatou a maioria de suas partidas dominando as ações e cedendo pouco espaço.
O confronto mais recente, contra o Barcelona, mostrou isso de forma clara. No jogo de volta da semifinal, a equipe chegou a ficar atrás por seis minutos, após o gol de Raphinha aos 42 do segundo tempo. No entanto, Acerbi empatou aos 48, devolvendo a estabilidade ao time nerazzurro.
Retrospecto de desvantagem em três partidas
Os breves períodos em que a Inter esteve em desvantagem ocorreram em apenas três oportunidades:
- Semifinal contra o Barcelona:Seis minutos, entre os gols de Raphinha (42’) e Acerbi (48’).
- Quartas de final frente ao Bayern de Munique:Mais seis minutos, após Harry Kane marcar aos sete do segundo tempo e Lautaro Martínez empatar aos 13.
- Fase de grupos contra o Bayer Leverkusen:Quatro minutos, com um gol sofrido aos 45 do segundo tempo e o apito final aos 49.
Esses curtos intervalos mostram que, mesmo quando saiu atrás, a Inter respondeu rapidamente, sem se abalar. O controle emocional foi fator chave nesse desempenho.
Caminho até a sétima final europeia
Com o domínio demonstrado durante toda a competição, a Inter chega à sua sétima decisão de Liga dos Campeões. O clube busca agora o seu quarto título europeu, depois das conquistas em 1964, 1965 e 2010.
Ao superar rivais como o Barcelona e o Bayern de Munique sem perder controle mesmo nos momentos críticos, a campanha atual coloca o time de Inzaghi entre os que melhor desempenharam nesta edição. O estilo pragmático, aliado à solidez defensiva e à capacidade de reação, tem sido a principal arma nerazzurra.
A Inter volta à final 15 anos após seu último título, e o desempenho até aqui alimenta o sonho do torcedor em ver novamente a "Orelhuda" sendo erguida por um time que, ao longo da campanha, raramente permitiu que lhe tirassem o protagonismo.