Carlo Ancelotti e sua possível escalação para as eliminatórias

A expectativa pela estreia de Carlo Ancelotti no comando da seleção brasileira movimenta os bastidores e alimenta discussões entre torcedores e especialistas. Com passagens marcantes pelo futebol europeu, o técnico italiano já conta com rostos conhecidos e aposta em nomes que demonstraram consistência.

A convocação para os duelos contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo revela a mescla entre experiência e renovação. Diante disso, projetar uma escalação ideal torna-se um exercício de imaginação estratégica e compreensão do estilo de jogo do novo treinador.

Possível escalação da Seleção com Ancelotti

Com base nos nomes mencionados na convocação e considerando o histórico tático de Ancelotti, é possível projetar uma equipe equilibrada entre defesa sólida e poder ofensivo. A seguir, veja uma sugestão de escalação baseando-se nos critérios do treinador:

Esquema tático: 4-3-3

Goleiro

  • Alisson (Liverpool): Com regularidade na Premier League e experiência internacional, é o nome mais confiável sob as traves.

Defensores

  • Laterais: Danilo (Juventus) pela direita e Guilherme Arana (Atlético-MG) pela esquerda. Danilo oferece estabilidade defensiva, enquanto Arana compensa com vocação ofensiva.
  • Zagueiros: Marquinhos (PSG) e Éder Militão (Real Madrid), que reúnem não apenas entrosamento com o estilo europeu de jogo, mas também segurança e capacidade de sair jogando.

Meio-campo

  • Casemiro (Manchester United): Apesar de contestado recentemente, seu histórico com Ancelotti o coloca como titular natural, reforçando a proteção à zaga.
  • Bruno Guimarães (Newcastle): Garante versatilidade, atua como volante e meia, com qualidade de passe e marcação consistente.
  • Lucas Paquetá (West Ham): Oferece criatividade e presença ofensiva, ideal para o estilo cadenciado e técnico que Ancelotti costuma implementar.

Ataque

  • Raphinha (Barcelona): Atua aberto pela direita, com explosão e capacidade de quebrar linhas defensivas.
  • Vinícius Júnior (Real Madrid): Jogador-chave no ataque, é indispensável na ponta esquerda. A sintonia com Ancelotti no clube merengue fortalece sua posição.
  • Richarlison (Tottenham): Apesar de temporada instável, tem a confiança do técnico e pode atuar como referência central no ataque, oferecendo movimentação e combatividade.

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Alternativas importantes no elenco

Ancelotti também deixou claro que estuda novas peças para manter a intensidade ao longo dos 90 minutos. Nomes como André e Nino (Fluminense), Bento (Athletico-PR) e João Gomes (Wolverhampton) foram observados como opções viáveis para situações distintas de jogo. Além disso:

  • Matheus Cunha (Wolverhampton) oferece mobilidade no comando de ataque;
  • Gabriel Martinelli (Arsenal) pode entrar como ponta agressivo, principalmente se for necessário furar defesas fechadas;
  • Rodrygo (Real Madrid), já adaptado ao estilo de Ancelotti na Espanha, também pode ser opção de titularidade ou substituição ofensiva.

Considerações táticas e estratégicas

Ao contrário do estilo vertiginoso de técnicos anteriores, Ancelotti tende a priorizar posse de bola controlada e transições equilibradas, com forte presença dos volantes na construção do jogo. A defesa ganha ênfase, mas sem deixar de lado o protagonismo com a bola nos pés. Nesse sentido, jogadores com capacidade de circulação, leitura tática e movimentação constante ganham espaço.

A versatilidade de certos atletas, como Paquetá e Bruno Guimarães, se encaixa bem na ideia de variações que o italiano costuma promover entre um 4-3-3 e um 4-2-3-1, para adaptar a equipe ao adversário e às fases da partida.

Ancelotti tem diante de si uma geração com talento bruto, mas que precisa de coesão e identidade. Sua primeira convocação aponta para uma base segura e criteriosa, que valoriza o entrosamento com ideias claras dentro de campo. A escolha por atletas conhecidos do seu trabalho indica caminho de confiança e responsabilidade compartilhada.

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