Ángel Di María não escondeu a frustração com o empate contra o Boca Juniors na estreia da Copa do Mundo de Clubes. O ponta argentino do Benfica criticou o comportamento da equipe rival e questionou a postura da arbitragem.
De acordo com Di María, o jogo perdeu em qualidade devido à violência e à falta de controle do árbitro, especialmente nos primeiros minutos da partida.
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Críticas à arbitragem e ao estilo de jogo do Boca
Após o empate por 2 a 2, Di María avaliou com sinceridade o desempenho do Benfica e não poupou críticas à condução do jogo dentro de campo. Para ele, o juiz foi permissivo com a intensidade nas faltas, o que teria contribuído para um duelo mais travado e menos técnico do que o esperado.
Segundo o camisa 11, a arbitragem foi leniente nos cartões amarelos, o que favoreceu as entradas duras dos argentinos: "O árbitro permitiu muitas pancadas, poderia ter mostrado mais cartões amarelos no início". No entender do jogador, o jogo poderia ter sido mais interessante e disputado se tivesse maior controle desde o apito inicial.
Ainda em suas declarações, destacou: "Sabemos como é o futebol argentino, como se joga. Não conseguimos superar as faltas e a catimba para ganhar tempo". Para Di María, o Boca utilizou recursos típicos do futebol sul-americano para administrar o placar, recorreu à força nas disputas e explorou a catimba para quebrar o ritmo do adversário.
Benfica sai atrás, mas busca recuperação
A equipe portuguesa saiu atrás no placar após o Boca abrir dois gols de vantagem. A atuação do Benfica no primeiro tempo ficou aquém do esperado, com dificuldades na criação e na segurança defensiva. No entanto, o time reagiu na segunda etapa, conseguiu balançar as redes duas vezes e arrancou o empate diante dos argentinos.
Di María reconheceu os erros de sua equipe na primeira metade do confronto: "Na primeira metade faltou mais de nossa parte, mas melhoramos muito no segundo tempo, só que não foi suficiente para vencer". Ele também destacou que o grupo ainda acredita na classificação e que a meta é vencer os dois jogos restantes da fase de grupos.
Apesar do resultado abaixo das expectativas, o Benfica mostrou poder de reação, o que pode ser decisivo para os próximos desafios. O empate deixa o Grupo C ainda indefinido, e os duelos seguintes adquiriram peso extra.
Próximos desafios e chance de classificação
Na busca por uma vaga direta às fases finais do torneio, o Benfica enfrenta agora o Auckland City, adversário considerado mais acessível no papel. Para seguir com chances reais, a equipe precisa confirmar a vitória e manter o foco total em uma possível decisão contra o Bayern de Munique, favorito do grupo.
Sobre os compromissos futuros, Di María reiterou a mentalidade competitiva do elenco: "Os três jogos são importantes e queremos vencer todos. Hoje não deu, mas a mentalidade é sempre tentar vencer, passar em primeiro e para isso precisamos vencer".
A combinação de um jogo altamente físico contra o Boca e a necessidade urgente de pontuar nas partidas seguintes tornam o panorama desafiador para os comandados de Roger Schmidt. No entanto, a igualdade no confronto de abertura dá esperanças às Águias de seguir vivas na competição.
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