Gabigol critica ex-presidente do Flamengo após reencontro marcante

O reencontro entre Gabigol e Flamengo aconteceu em um cenário marcado por emoção, gols e desabafos. Agora vestindo a camisa celeste, o atacante decidiu nos acréscimos uma vitória diante do ex-clube e evitou comemorações na hora de balançar a rede.

Após a partida, Gabriel Barbosa falou abertamente sobre os motivos de sua saída do Rubro-Negro, direcionando críticas ao ex-presidente Rodolfo Landim, destacando que não deixou o clube por escolha própria.

Reencontro marcado por gol decisivo e silêncio respeitoso

Gabigol voltou ao Maracanã como adversário, mas não deixou de ser protagonista. O atacante marcou o gol da vitória nos acréscimos, selando o triunfo da equipe celeste sobre o Flamengo. Ao balançar as redes, optou por não comemorar, uma atitude simbólica de respeito ao clube onde brilhou por seis temporadas.

Mesmo sem extravasar no momento do gol, Gabi logo se manifestou após o apito final. Em entrevista à Cazé TV, comentou o retorno e abordou diretamente as questões que envolvem sua passagem conturbada na reta final com o Flamengo. Segundo ele, nunca teve conflitos com companheiros ou treinadores, com exceção de um afastamento com o técnico Tite.

O jogador explicou que sua saída foi motivada principalmente por divergências com Rodolfo Landim, presidente do clube na época. Afirmou que sua despedida se deu por uma decisão da direção, não por desejo próprio, reforçando que sempre treinou e se manteve comprometido com o time até o fim de sua trajetória no Ninho do Urubu.

Sincero e direto: clubes, bastidores e bastidores do adeus

Com 308 partidas e 161 gols entre 2019 e 2024, Gabigol criou um legado marcante no Flamengo. Durante esse período, foi peça-chave na conquista de dois títulos da Libertadores, dois Brasileiros e duas Copas do Brasil, além de outros troféus que engrandecem seu histórico com a camisa rubro-negra.

Apesar dessas conquistas, o relacionamento com a diretoria ruiu nos bastidores. Ao pontuar que sua relação era cordial com atletas e outros treinadores, o camisa 9 destacou que o rompimento foi gerado unicamente por questões institucionais: “Eu saí por causa dele”, disse sobre Landim.

Essa fala reforça o clima de tensão e desgaste institucional que se arrastou nos meses finais de sua passagem. Gabigol admitiu que não era fácil conviver com o banco de reservas, mas garantiu que nunca criou conflitos ou episódios que justificassem sua saída, a não ser a falta de diálogo com o comando técnico e a direção.

Nova fase e abraços em uma nova casa

Atualmente, no novo clube, Gabi afirmou estar vivenciando uma fase de renovação e acolhimento. O camisa 9 ressaltou como tem sido bem recebido desde a chegada: “Tenho vivido coisas muito, muito, muito lindas”, revelou, sem esconder a gratidão pela nova oportunidade.

Esse novo capítulo parece ressaltar a importância do ambiente institucional no desempenho dos atletas. Ao se sentir abraçado e valorizado, o atacante retomou o protagonismo, como demonstrado diante de seu ex-time. A performance diante do Flamengo é um recado claro de que, sem os ruídos extracampo, o Gabigol decisivo continua ativo.

Em meio a tantas emoções, o reencontro expôs mágoas, mas também deixou evidente o respeito esportivo. Gabi saiu do Flamengo cercado de polêmicas nos bastidores, mas levou dele uma história vitoriosa — e agora, também, a motivação para novos dias em um ambiente que, segundo ele, sabe acolher.

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