Estêvão ganhou espaço entre os grandes nomes da Seleção Brasileira nesta Data-Fifa. Com apenas 17 anos, o jovem do Palmeiras vem mostrando rendimento consistente sob o comando de Dorival Júnior — técnico que prepara a transição para Carlo Ancelotti.Em campo, suas atuações evidenciam adaptação rápida ao sistema proposto. Essa performance tem chamado atenção não apenas pela técnica, mas também pela inteligência tática que atende à expectativa criada em torno do futuro treinador europeu.
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Adaptação ao estilo de Ancelotti
A versatilidade de Estêvão tem sido fundamental para que se encaixe nos moldes táticos que Carlo Ancelotti deve empregar. Embora o italiano ainda não esteja à frente da equipe brasileira, sua filosofia de jogo baseada em mobilidade ofensiva e inteligência posicional exige jogadores com leitura e execução precisa das jogadas.Estêvão demonstra essas características com naturalidade. Nas últimas partidas, atuou majoritariamente pela direita, mas com liberdade para flutuar por dentro. A movimentação constante, aliada ao controle de bola refinado e à visão de jogo, o insere como uma peça valiosa dentro da engrenagem da Seleção.Além disso, evidenciou-se pela capacidade de tomar decisões rápidas mesmo sob pressão. Seu desempenho tático foi elogiado pela comissão técnica, destacando-se pela recomposição defensiva e funcionalidade em momentos de transição.
Números e impacto nas partidas recentes
Desde que foi convocado, Estêvão participou de dois jogos nesta pausa internacional. Dentre os destaques estatísticos, acumulou:
- 1 assistência
- 87% de aproveitamento em passes curtos e médios
- 3 desarmes certos por partida
- 2 passes-chave por jogo
Tais números ilustram sua efetividade em campo e traduzem a confiança que Dorival vem depositando nele. Mesmo com idade inferior à maior parte do elenco, não apresentou sinais de oscilação emocional ou técnica, atributos escassos em jogadores tão jovens.A maturidade demonstrada também se reflete fora das quatro linhas. O comportamento reservado e a forma como lida com a exposição indicam uma preparação que vai além do físico e técnico, envolvendo também o aspecto psicológico.
Projeções com Ancelotti à frente da seleção
Com a chegada de Carlo Ancelotti prevista para a próxima temporada, a expectativa é que jogadores multifuncionais como Estêvão ganhem ainda mais relevância. O treinador é conhecido por adaptar sistemas conforme o perfil técnico de seus atletas. Nesse contexto, o camisa 10 palmeirense oferece material tático interessante à comissão que se formará.Ancelotti costuma valorizar pontas que contribuem na construção e retornam à marcação, similar ao que foi visto em clubes como Real Madrid e Milan. Estêvão, por sua leitura dinâmica de jogo, encaixa-se nesse modelo moderno de atacante-híbrido: capaz de romper linhas, criar espaços e recompor o setor defensivo.Ao manter o nível nas próximas convocações, é provável que se consolide como opção imediata na formação titular. Isso torna sua participação na Data-Fifa de junho um divisor de águas na carreira, estabelecendo a base para um protagonismo crescente com Ancelotti.
Caminho trilhado desde a base
Revelado nas categorias de base do Palmeiras, Estêvão já era nome recorrente nas seleções de base. Sob a supervisão do clube paulista, teve evolução técnica acelerada. As vitórias na Copa São Paulo de Futebol Júnior e em torneios nacionais reforçaram sua aptidão para o jogo em alto rendimento.No profissional, estreou com impacto imediato. Rompendo linhas e criando oportunidades, logo se tornou peça habitual nas escalações de Abel Ferreira. A consistência no clube abriu as portas para a Seleção Principal, onde, agora, repete a curva ascendente.A gestão de carreira feita de forma gradual parece potencializar sua presença contínua na elite do futebol. A convivência com veteranos na Seleção pode contribuir para o amadurecimento definitivo, oportunizando cenários ainda mais exigentes, como a Copa América ou as Eliminatórias.Com respaldo técnico, apoio tático e capacidade de adaptação, Estêvão surge como destaque promissor não apenas deste ciclo, mas também como símbolo do futuro da Seleção.
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