O Corinthians entrou em campo com chances reais de classificação na Sul-Americana. A equipe precisava apenas vencer o Huracán, fora de casa, mas teve mais uma atuação decepcionante e deixou escapar a vaga.
O time de Dorival Júnior perdeu por 1 a 0 e ficou em terceiro lugar no grupo C, com sete pontos. A combinação dos resultados da rodada selou a eliminação precoce do Timão da competição continental.
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Primeira etapa com pouca inspiração
Com a vantagem de jogar pelo empate para garantir a primeira colocação do grupo, o Huracán adotou uma postura mais conservadora nos primeiros 45 minutos. Ciente da necessidade da vitória, o Corinthians teve liberdade na posse de bola, mas esbarrou na própria limitação criativa.
O meio de campo alvinegro, que deveria ser o setor de articulação, não conseguiu escapar da marcação argentina, especialmente na intermediária ofensiva. O encaixe defensivo do Huracán foi eficiente ao manter seus jogadores bem posicionados, reduzindo drasticamente os espaços entre as linhas.
Apesar do domínio territorial, o time brasileiro criou pouquíssimo. A melhor chegada veio com Angileri, que cruzou pela esquerda, mas a sobra finalizada por Martínez passou por cima. Do lado argentino, Sequeira teve boa chance ao girar sobre André Ramalho, mas parou em Hugo Souza.
Ao fim da primeira etapa, a partida era marcada por equilíbrio e escassez de oportunidades reais.
Gol argentino e abalo psicológico
Na volta do intervalo, o Huracán surpreendeu ao adotar uma postura mais agressiva desde os primeiros minutos. A pressão deu resultado logo aos 2 minutos do segundo tempo, quando De la Fuente cruzou pela direita e Watson apareceu livre na segunda trave para marcar o único gol da partida.
O golpe mexeu com a confiança do Corinthians, que não mostrou capacidade de reação após sair atrás do placar. O setor criativo continuou travado, e as jogadas ofensivas se limitaram a tentativas isoladas, com raras aproximações ao gol adversário.
Por outro lado, o Huracán teve outras boas oportunidades de ampliar, principalmente com Sequeira e Cabral, que não capricharam nas finalizações. A solidez dos argentinos contrastava com a desorganização corintiana, que pouco ameaçou.
A única chance clara do Timão na etapa final veio em uma cobrança de falta de Garro, defendida sem grandes dificuldades.
VAR anula pênalti e última esperança desaparece
Já aos 40 minutos do segundo tempo, surgiu uma momentânea centelha de esperança. Após toque de mão de um jogador do Huracán, o árbitro marcou pênalti para o Corinthians. No entanto, após checagem do VAR, a decisão foi revertida: o toque ocorreu fora da área, e a cobrança foi transformada em falta simples.
A frustração aumentou quando, nos acréscimos, veio a notícia do gol do Racing-URU contra o América de Cali, resultado que reabria a possibilidade de classificação para o Timão. Contudo, pouco depois, o time colombiano empatou e fechou a conta do grupo C, deixando o Corinthians fora da próxima fase.
Com sete pontos, a equipe brasileira ficou atrás do Huracán, que avançou diretamente às oitavas com 13 pontos, e do América de Cali, que somou oito. Já o Racing-URU, com seis, terminou na última posição.
Fim melancólico para campanha irregular
A eliminação precoce marca mais um revés em uma temporada de instabilidade para o Corinthians. Embora ainda disputando o Campeonato Brasileiro, a queda na Sul-Americana reforça a pressão em torno do elenco e da comissão técnica.
A equipe não correspondeu nas partidas em que a vitória era imprescindível, e as falhas repetidas tanto no ataque quanto na defesa culminaram na desclassificação. Ao total, o Timão venceu apenas dois dos seis jogos da fase de grupos, desempenho insuficiente para seguir vivo na competição.
Agora, a missão do clube é reorganizar-se internamente e focar nas competições nacionais. A diretoria e Dorival Júnior terão que lidar com o desgaste emocional de uma eliminação que parecia evitável até os últimos minutos da última rodada.
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