O Chelsea garantiu sua vaga nas quartas de final do Mundial após uma atuação dominante diante do Benfica. Em um confronto marcado por paralisações e reviravoltas, os ingleses confirmaram o favoritismo com uma vitória por goleada na prorrogação.
Agora, os ingleses voltam a encarar o Palmeiras, em reedição da final de 2021. A equipe brasileira será o próximo obstáculo dos Blues na luta por uma vaga nas semifinais.
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Primeira etapa: domínio inglês, brilho de Trubin
O Chelsea começou impondo forte ritmo e domínio territorial. A atuação foi marcada pela postura ofensiva e transições rápidas pelos lados do campo. Cucurella e Delap tiveram participações ativas nos lances mais perigosos, enquanto Cole Palmer também buscou espaços nas entrelinhas.
Apesar da pressão constante, o Benfica contava com uma noite inspirada do goleiro Trubin, que protagonizou importantes defesas. Mesmo após finalizações perigosas de Palmer e Cucurella, os portugueses sustentaram o empate na etapa inicial. A retaguarda liderada por António Silva também teve papel crucial ao salvar uma bola quase em cima da linha.
Enquanto isso, as Águias pouco ameaçaram. A proposta reativa teve dificuldades em encaixar contra-ataques diante do controle exercido pelo adversário inglês, que concentrou as ações ofensivas ao longo de todo o primeiro tempo.
Pressão recompensada e reação portuguesa
O segundo tempo trouxe um Chelsea ainda mais intenso. Logo nos primeiros movimentos, Caicedo arriscou de fora e obrigou nova intervenção de Trubin. O volume de jogo seguiu crescente, e, aos 20 minutos, Reece James surpreendeu com uma cobrança de falta direta — batida com precisão, encobrindo o goleiro, para abrir o placar.
O gol aumentou a pressão sobre o Benfica, que passou a arriscar ofensivamente. Mesmo com um escanteio convertido por Delap sendo anulado por impedimento, os Blues mantiveram o controle até a reta final. No entanto, a partida foi surpreendida por uma paralisação devido a uma tempestade, que interrompeu o jogo por quase duas horas.
Na volta, o Benfica se lançou ao ataque, pressionado pelo relógio. Em um cruzamento, a bola desviou no braço de Malo Gusto, e o árbitro, com o recurso do VAR, apontou a penalidade. Ángel Di María, com frieza tradicional, converteu e levou o jogo à prorrogação.
Expulsão muda o panorama da prorrogação
Apesar do novo fôlego trazido pelo empate, o Benfica teve a situação rapidamente comprometida. Gianluca Prestianni foi expulsoainda no início do tempo extra, abrindo espaços para o Chelsea voltar a ditar o ritmo.
Com superioridade numérica, os ingleses aceleraram o jogo e encontraram o segundo gol em erro de Trubin. Após cruzamento, o goleiro falhou, e Nkunku finalizou com liberdade dentro da pequena área. O Benfica tentou avançar em busca de novo empate, mas deixou espaços cruciais pela defesa.
Moisés Caicedo lançou Pedro Neto nas costas da zaga, e o atacante não desperdiçou cara a cara com o goleiro. Em novo contragolpe, Dewsbury-Hall selou a goleada em jogada semelhante, apenas confirmando o que já era esperado.
Reencontro com o Palmeiras nas quartas
Com a vitória por 4 a 1, o Chelsea segue firme na competição e terá pela frente um velho conhecido: o Palmeiras. O confronto remete à final do Mundial de Clubes de 2021, na qual os londrinos saíram campeões com um gol na prorrogação.
A equipe comandada por Enzo Maresca reencontra os brasileiros em bom momento técnico, enquanto o time paulista chega embalado após uma forte campanha. A próxima fase promete ser mais um capítulo marcante entre os clubes, com vaga direta na semifinal em jogo.
O Chelsea entra com moral reforçada pela atuação contundente frente ao Benfica, enquanto o Palmeiras terá chance de buscar a revanche pela derrota sofrida há três anos.
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